Aprovação de Lula sobe após reação a tarifa de Trump, aponta pesquisa AtlasIntel - Iaçu Noticias

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15/07/2025

Aprovação de Lula sobe após reação a tarifa de Trump, aponta pesquisa AtlasIntel

 

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A nova pesquisa do instituto AtlasIntel, realizada em parceria com a Bloomberg e divulgada nesta terça-feira (15), indica uma leve recuperação na imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo os dados, houve aumento na aprovação e queda na desaprovação do petista, influenciados principalmente pela postura adotada diante do recente aumento de tarifas sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos.

O levantamento, feito entre os dias 11 e 13 de julho, mostra que a aprovação de Lula subiu para 49,7%, um crescimento de 2,4 pontos percentuais em relação ao último levantamento realizado em junho. Essa é a melhor marca registrada em 2025. Já a desaprovação recuou para 50,3%, a menor desde outubro de 2024.

A melhora coincide com o endurecimento do discurso do governo brasileiro após o anúncio do “tarifaço” de 50% sobre importações brasileiras pelo presidente norte-americano Donald Trump. Para 44,8% dos entrevistados, a reação de Lula foi considerada adequada. Outros 27,5% acharam a postura agressiva, enquanto 25,2% avaliaram como fraca.

A percepção positiva também se reflete na imagem internacional do presidente. Para 61,1% dos entrevistados, Lula representa melhor o Brasil no exterior do que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já 47,9% disseram confiar na capacidade do governo atual de negociar uma solução para o impasse com os Estados Unidos.

Sobre as tarifas impostas por Trump, 62,2% dos entrevistados as consideraram injustificadas. As opiniões sobre a motivação da medida, no entanto, foram divididas: 40,9% acreditam que se trata de uma retaliação ao envolvimento do Brasil no Brics, enquanto 36,9% atribuem a decisão à influência da família Bolsonaro sobre a política americana.

No quesito avaliação de governo, 43,4% classificaram a gestão de Lula como ótima ou boa. Outros 49,4% a consideram ruim ou péssima, e 7,2% avaliaram como regular. É a primeira vez desde abril que a reprovação do governo fica abaixo da marca dos 50%.

A pesquisa ouviu 2.841 pessoas de forma online em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.


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