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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo
Apesar do resultado abaixo do esperado, houve avanço em relação a 2023, quando 56% dos estudantes estavam alfabetizados. O desempenho atual recupera o patamar de antes da pandemia de Covid-19.
Segundo o ministro Camilo Santana, o resultado pode ter sido afetado pela situação de calamidade no Rio Grande do Sul neste ano, o que teria comprometido o desempenho educacional no estado. A estimativa inicial da área técnica era de que o país alcançasse 60,2%.
O Indicador Criança Alfabetizada considera alfabetizadas as crianças que conseguem:
- Ler pequenos textos e fazer inferências básicas entre texto verbal e não verbal
- Escrever textos simples, ainda que com desvios ortográficos, com objetivos cotidianos (como convites e lembretes)
A avaliação, feita entre outubro e novembro de 2024, envolveu cerca de 2 milhões de alunos de 42 mil escolas públicas. As provas incluem 16 itens de múltipla escolha, duas perguntas abertas e uma proposta de produção textual.
Panorama nacional
Onze estados atingiram a meta de 60%: Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Paraíba e outros não especificados. Entre os municípios, 58% aumentaram o índice de alfabetização, e 53% atingiram suas metas individuais.
Já estados como Bahia, Sergipe, Maranhão, Pará, Amapá, Alagoas, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul ficaram abaixo do nível nacional e serão foco de ações do MEC.
Adesão e metas futuras
Em 2024, apenas Roraima não aderiu ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada — o estado alegou dificuldades para aplicar a prova em áreas indígenas, mas se prepara para aderir em 2025.
A meta para o próximo ano é de 64%. O plano do governo é aumentar esse percentual progressivamente até 2030, quando se pretende alcançar 80% de alfabetização infantil.
Fonte: Metro1
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